Eu geralmente amo mais
Não sei ser objeto amado
E me tornar vulnerável
Aos caprichos dos outros.
O meu amor sei controlar
Não sei lidar com o do outro
Apesar de eu ser objeto
Não é um sentimento meu.
Ao passo que o outro ama
É responsável por si mesmo
Por que cobra o mesmo amor?
E se amo o outro que me ama
Quem eu sou na linda dança,
Em que se rodopia no ar?
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Publicado por Daniela Farah
Daniela Farah é curitibana de coração, jornalista formada pela PUC-PR e sempre esteve ligada às artes, estudou produção cênica, língua portuguesa, literatura e violão no Conservatório de MPB do Paraná. Tem o blog “Adanibella – Todo dia é dia de Poesia” para trabalhos literários, é redatora da Roadie Music e participa do grupo Mulheres e Poesias.
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