Quem sou eu
no meio de tanta confusão?
Risos não distribuídos
Choros tão bem guardados
que o peito malogrado
Bate relutante.
Entre o meu querer e o dos outros
Onde está você coração?
O que deseja a minh´alma
Escondida entre as personalidades
Adquirida pela vontade celeste
de apenas Ser.
Das possibilidades do mundo
Nada mais me comove
A felicidade dos dias surge
Incólume, abrupta e plena.
Se quero ser feliz
A sociedade condena
Se demonstro extremo sofrimento
Eles me consideram serena.
Como devo proceder, coração,
Serei então grande ou pequena?